Nasci numa família simples, de funcionários públicos em Brasília. Caçula, tive uma infância sossegada, regada ao clima bairrista da cidade ainda muito nova, crianças nas ruas, donas de casa que se encontravam ao cair da tarde. Aos 8 anos fiquei orfã e a forma de resgatar um pouco da mãe era fechar os olhos e recorrer à minha memória fotográfica.A partir desse momento criei uma relação com as imagens decorrentes do meu cotidiano de forma peculiar, mais atenciosa.
Hoje aos 23 anos, muito da minha relação com fotografia se dá por conta do meu resgate emocional. O registro de determinado momento, a intenção de eternizar o instante, a maneira de olhar, enquadrar, fotometrar. De como o que vejo se comunica comigo, de como quero que se comunique com outras pessoas. Entendo a fotografia como um diálogo, uma conversa que se replica e acumula histórias. E é isso. Fim.
Hoje aos 23 anos, muito da minha relação com fotografia se dá por conta do meu resgate emocional. O registro de determinado momento, a intenção de eternizar o instante, a maneira de olhar, enquadrar, fotometrar. De como o que vejo se comunica comigo, de como quero que se comunique com outras pessoas. Entendo a fotografia como um diálogo, uma conversa que se replica e acumula histórias. E é isso. Fim.
*trecho de uma redação bocó sobre quem sou eu e porque fotografo.*
2 comentários:
Acredito que o grande barato da coisa é não vivermos "na ou da" indiferença. No momento em que percebi meus sentimentos sempre tão à flor da pele, que justificam minhas intensidades, que podem fazer com que eu seja amada ou não, eu descobri quem eu era e o que estava afim de fazer com minha vida.
Amo fotografia também, embora não fotografe ainda, leio bastante a respeito e tenho um arquivo relativamente bom, sinto que vou acabar fotografando. Vou passar aqui com mais tempo depois para ver tuas fotos!
*Obrigada por passar!
bocó ? nem ... !
Excelente o texto,
e o blog também.
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