23 de setembro de 2008

dos tantos jardins...

Também pensou que isso nunca fosse acontecer. Ficou sem fôlego, tremia as pernas. Vestia uma saia verde florida. Teu jardim pelas manhãs. Pediu pra que não tardasse, e que trouxesse algumas margaridas. Sentia os cílios frios e ainda um pouco do gosto de café. Quando criança, a vó moía café todas manhãs. Nunca mais tomou algo parecido. Nunca mais esqueceria dessa manhã, em que ele viria mesmo carregando alguns livros, de listras e esquecido das margaridas.

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