28 de julho de 2009

retalho

...em busca de poesia fui tateando pela casa, paredes ásperas, livros empilhados no canto da sala. Mal sabia eu que a poesia se escondera de mim feito criança serelepe. Ainda não achei, ela não deu pistas soltando aquelas risadinhas ansiosas. Poesia não sente ansiedade...

Caleidoscopio de James


Pensando no almoço!

[ baixe aqui ]
por Neil Gaiman e Jouni Koponen
via: @tainahnegreiros

retalho.

era cretinamente um fio branco, o primeiro fio branco da minha história.

Paisagem de Casia


Grupo ARES

Circo Funâmbulos:




retalho

Contou-lhe sobre a morte, o abismo que é a ausência.

21 de julho de 2009

Quando estive em Brasília.


...felicidade declarada, escancarada na serenidade que é estar em casa. Conversar horas e horas com os meus foi experimentar o tempero que me afaga. Durante esses tempos pelo Cruzeiro pude dar largas e sonoras gargalhadas com meus irmãos, apresentar a cidade ao namorado paulista, brincar de sotaques, reencontros e serelepices. Brindei o céu que engolia a gente num azul absurdo, à seca que já amarelava os gramados e pontuava caliandras vermelho sangue pelo cerradão.Foi a delícia necessária pro retorno ao segundo semestre, ao estranhamento que ainda sinto na cidade caos.


(Caliandra é esse flor linda e também o nome do personagem que eu brincava no Seu Estrelo, grupo de encatamentos do cerrado, vivo e colorido!)

9 de julho de 2009

Como cheguei até aqui....


sem ter visto Persepolis antes? De olhos carregados, a animação do album autobiografico de Marjane Satrapi é mesmo a recomendação que eu já havia escutado e não sei porque diabos enrolei bastante pra me deliciar assim. Li Frango com Ameixas numa noite, gosto muito da simplicidade do traço, limpo. E provavelmente Persepolis vai ser minha nova aquisição pra nossa estante lá de casa.Marjane é considerada a primeira iraniana a fazer quadrinhos. A animação foi feita em cima da primeira dublagem ( em francês), em papel.




De encantamentos a gente costura esse mundão.

8 de julho de 2009

Delicadezas da Rosa.



Se existe algum blog no mundo que me faça parar por horas, encantada com as cores e delicadeza é o da Rosa Pomar. A Ervilha Cor de Rosa é um daqueles lugares que te arrancam suspiros, te traz texturas, macieza e textos bem gostosos de ler.
Rosa é portuguesa, mãe de duas pequenas lindas, pesquisadora e artista. Alimenta o blog com relatos de sua maternidade, com seus trabalhos e referências. O registro de mãe, carregado de doçura declarada já vale pela visita.
Mas a moça produz desde bonecas, acessórios como bolsas e delicados baby slings que enchem os olhos. Tudo pode ser comprado na loja da bonita.



Gosto da série sobre tecidos africanos e acompanho Rosa Pomar pelo flickr também!

7 de julho de 2009

Casório.


Preciso assumir que fotografar casamento nunca foi o meu forte, depois de algum tempo teimando no romantismo do registro, afinal é uma celebração bem bonita, admito que não tenho muita paciência para clichês. Mas esse sábado tive a oportunidade de fotografar o casamento de dois amigos queridos. Foi a primeira vez que fotografei um casamento com tanto gosto, deliciosamente feliz com o processo e resultado. Durante a pesquisa o noivo me passou o seguinte link: Rock n Roll Bride.
O site publica vários trbalhos lindos de registro com leituras diferentes da parada toda, temas moderninhos ou clássicos, mas sem beirar o brega tão comum por ai, gosto das edições. Aí pronto, comecei a coletar milhões de sites de noiva, estou querendo casar e preciso achar um jardim para a cerimônia. Alguém ajuda?



brincadeirinhaaam.

deixo aqui um abraço forte pra esses dois lindos, eles são iluminados e já sabem disso.

Marcelo Jeneci

Conheci o Marcelo Jeneci num show com o Arnaldo Antunes aqui em Brasília. Foi uma das piores épocas da minha vida, o que amainou o dia tenso, pesado, foi a companhia das amigas queridas e a troca de um papo bem bacana com ele. Se não me engano, ele estava começando o projeto solo e tocou aquela noite um pouco de suas músicas pra gente no violão. Foi mesmo a dose de doçura que precisava naquele dia.
Depois de um ano, cá estou viciadinha no som do moço, é mesmo doce, alegre...e essa música borda o começo das paixões, dos merglhos, das belas lambidas que a vida nos dá.
Taí ó....