27 de setembro de 2008

do tempo de acordar.


e tomou mais um gole de café, sentindo-se oca, zonza. é que a manhã ainda escura, anunciava o dia frio, chuvoso. Mais um gole melancólico, lembrando de que deveria andar descalça no jardim, sentir a grama molhada se nutrindo depois de tempos severos de seca. Precisou sentir-se acordando pra novos tempos, oca, zonza, escorrendo pela casa, paredes sujas, janelas abertas.
Novos tempos.


Um comentário:

Natália Nunes disse...

essa foto é linda...
o texto me lembrou de uma cena do filme "Minha Vida Sem Mim", já viu?


beijo!