21 de agosto de 2008

acordando.



...das manhãs que me olha faceiro, perder mesmo a estribeira entre as coxas, convidou-me tuas pernas. Enroscadas de um abuso, das preguiças matutinas, rasgando meu juízo. A janela anuncia caminhos e bordas.Sinto um pouco da luz que passeia pelo quarto, sinto tua boca que mordo, avermelhada.Matutinas danças, teus dedos em meus cabelos, num emaranhado ,teus dedos entre minhas pernas, ainda lento, ainda que me acorda.
Corpo quente que desperta.

Um comentário:

Eduardo Ferreira disse...

coisa mais sublime, esse despertar com sabor de sonho.