12 de agosto de 2008

ainda de manhã.

Entre brechas, entre os goles. Nossos brindes. Sempre gostei de olhar às escondidas. Rabo de olho...
Foi quando você decidiu abrir as janelas e estava tão feliz, ria solto, me falava sobre Espanha. Sentou ao meu lado, esses dias tão quentes, a chuva não chega. A música era muito boa, o vinho nem tanto.
Mas tivemos boa sobremesa, época de morangos. Me lembra de um hq que quero comprar, me lembrou a Clarice e suas citações sobre o efêmero que tanto me abraça. Meus três pontinhos, não sei ser comedida. Já assumo que minhas exclamações também são abusadas. E que venham os astros, não me sinto nada capricorniana....me sinto aos esbarrões, aos reboliços, aos rebolados...as mãos delineadas e entregues à merce dos acasos...
acasos.

Mais um gole de vinho barato, precisei correr. Mais um dia de oficinas, hoje toco gongue...chego em casa mais tarde, noites frescas nos esperam. Mando as fotos do almoço e mais aquela dolorida de Cartola.
Um beijo


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