14 de abril de 2009

sou de muitos abraços.

Deixei violetas na sala, gavetas recheadas, incenso de massala. Janela aberta, o cacto sentindo a ventania do décimo andar. Algumas certezas que pra cá amarelaram, é que vou tecendo manso, mastigando bem que é pra não engasgar!
Aqui em Brasília o pé de hortelã vingou, aprendi que salpicar pimenta no brigadeiro faz cosquinhas no céu da boca, entendi que as visitas não foram a toa. Abracei minha história e me deixei desaguar salgada, intensificada com o acaso. Ainda estourando de saudade, vou reencontrar os amigos num sambinha bem malandro. E deixar que o amarelado me tinja só depois de muito suor.

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