22 de abril de 2009

é saudade do narigudo.

E aquela sensação de coração saindo pela boca nunca foi agradavel mesmo, ainda mais quando o que o arrancava da cama quente era o celular. Mas escutar a voz de quem a saudade sopra todas noites, quando o vento lambe a nuca trazendo calafrios, a voz veio doce de leite e amansou o corpo que pelo susto tremia. Marcamos o encontro para beve, e eu já imagino o riso lindo que ao me receber em São Paulo ilustra o que todo meu corpo cansado pelas 14 horas de viagem sentirá, rindo, manso, rindo declarado, rindo de vontade de agarrar pelos braços, morder as orelhas, lamber o nariz e rir de amor. Entrelaçando os dedos, num reconhecer de corpo...e de cheiro. Porque dois narigudos como nós, ótimos em registrar perfumes nos cheiramos discaradamente enquanto a cidade pulsa quente e barulhenta.

Um comentário:

Quietinha disse...

Adorei isso A Saudade é Nariguda, vou usar.