27 de fevereiro de 2010

Esbarrei

com Xico Sá e Luis Roberto Guedes agora na esquina da Paes Leme e lembrei desse texto muito elogiado do primeiro, citado mais cedo na Entrelinhas do Corpo, Encontro de Literatura Erótica ( achei o encontro de hoje um pouco truncado...um pouco velado demais para o assunto.) Na saida preferia ter conversado sobre o tema, com todos os tres, num bar ao inves desses esquema palestra/pergunta/ar condicionado/microfone/silencio...meu cliche, sempre prefiro os bares. Mas confesso que esse projeto é muy interessante.Voltando ao texto de Xico,eu também gosto do movimento de verstir-se de manha, do fechar o ziper, do secar cabelos, no meu caso observando o namorado que na lentidão cautelosa me traz uma certa música de barulhinhos, me beija sem muito estardalhaço e sai zonzo de sono pro dia. Um trecho do xico aqui:

"...Agora ela anda na casa, à procura do acessório perdido... Seus passos fazem música com os tacos, como é bom ouvir, excitado, aquele ritmo ainda embaixo dos lençóis.

Quando o destino é uma festa, o ritual não é menos nobre, mas ainda prefiro o preguiçoso espetáculo das manhãs –final das manhãs, digamos, porque madrugar ninguém merece.

E sempre rio baixinho do momento da dúvida na escolha do vestuário, quando você suspira, quando você solta o mesmo resmungo de todas as mulheres do mundo: não tenho roupa. Pode ser uma madame de alta classe ou uma jovem atriz que ainda trabalha de garçonete.

O importante é que você se veste e aquele filme, cinemascope, passa como sonho o resto do dia na minha cabeça. ..."


leia na integra vai?



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